sábado, 1 de setembro de 2012

Caminhos da vida rural




Caminhas altiva pelas ruas da aldeia
Nada te para no caminho da vida
A idade olha-te de cima, amedronta-te
Enfrentas a labuta da vida, heroína
Não tens medo à vida nem à morte
Abraçá-la-ás quando o momento o ditar.

Vives uma alegria que contagia,
Numa vida dura mas honrada
Envergonhas os reis palacianos
E os governantes sem honra …

Tens por companhia os aromas da aldeia
Os cabritos que se passeiam e te miram
Curiosos, rodeiam-te interrogativos
Tu caminhas, segues descalça, sem dor
Transportando a lenha que colhes-te
Segues pensativa, ruminas memórias
Mas, sempre acordada na vida …

João Salvador – 01/09/2012

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