Caminhas
altiva pelas ruas da aldeia
Nada
te para no caminho da vida
A
idade olha-te de cima, amedronta-te
Enfrentas
a labuta da vida, heroína
Não
tens medo à vida nem à morte
Abraçá-la-ás
quando o momento o ditar.
Vives
uma alegria que contagia,
Numa
vida dura mas honrada
Envergonhas
os reis palacianos
E os governantes
sem honra …
Tens
por companhia os aromas da aldeia
Os
cabritos que se passeiam e te miram
Curiosos,
rodeiam-te interrogativos
Tu
caminhas, segues descalça, sem dor
Transportando
a lenha que colhes-te
Segues
pensativa, ruminas memórias
Mas, sempre
acordada na vida …
João
Salvador – 01/09/2012
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