Esta lutadora morreu aos 68 anos, depois de anos de adversidades mas também muitas alegrias, sem nunca ter desistido da vida …
Foi sempre acariciada pelas memórias de um homem que a ajudou a viver em vida ainda que não estando presente, ladeada pelo amor dos seus filhos que muito a respeitaram.
Assim findaram o João moleiro e a sua mulher a Maria moleira, que nos olham agora de um qualquer recanto dos céus, onde as estrelas se confundem com a negridão do interminável universo, que se esconde nos seus mistérios!.
Sempre que as estrelas brilham mais intensamente e os pássaros me rodeiam quando busco as suas memórias sinto-me imbuído da presença de meus pais.
Sim sou eu o narrador desta história, o quinto filho dos moleiros, pessoas de quem muito me orgulho, fruto do amor de dois seres que me marcaram a vida, me vincaram a personalidade e me passaram a sua maior riqueza; os seus valores …
Obrigado aos dois por terem sido quem foram, na certeza que um dia vos encontrarei …
João Gomes Salvador – 26/08/2012
Caro João, a leitura de todos os episódios fica para outra oportunidade. Breve. hoje fui surpreendida com este "Epílogo" que mais uma vez mostra a tua sensibilidade, a tua formação familiar e moral e a riqueza da tua escrita. Uma humildade que te enriquece ainda mais.
ResponderEliminarParabéns e um beijo.
Emília Cavaleiro Conceição
Olá Emília.
ResponderEliminarÉ sempre um prazer ler os teus comentários. Mais agradado fico em saber que aquilo que escrevo de alguma forma te ajuda a recordar o nosso berço (como aliás acontece comigo).
As "doces memórias" das nossas infâncias ficam enraizadas nos nossos corações! Amamos a nossa aldeia como se de um amor se trata-se.
Obrigado mais uma vez
Felicidades!